Volta rápida – Elétrico, Nissan e-NV200 tenta mostrar seus benefícios a médio prazo

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Van foi usada por quatro semanas em entregas rápidas da FedEx

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Em parceria com a FedEx a Nissan começa a testou no Brasil por quatro semanas o Nissan e-NV200, seu comercial leve 100% elétrico. A parceria entre as empresas visa analisar na prática o comportamento deste tipo de veículo no uso diário, neste case em entregas rápidas. O programa já passou pelo Japão, Reino Unido e Cingapura, e agora o carro imigrará para os Estados Unidos, onde continuará no batente. Antes da viagem, uma voltinha. Nissan e-NV200 (3)
A imprensa brasileira é a primeira a ter a oportunidade de dirigir o e-NV200, ainda que em sua fase de protótipo. A versão definitiva será apresentada no início do mês que vem durante o Salão de Genebra, portanto a unidade em questão não está totalmente finalizada, tendo alguns plásticos ainda sem textura e programação do motor diferente da definitiva.
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Aliás, durante todo o tempo os protótipos do e-NV200 estão sendo monitorados por equipamentos de medições da Nissan. Estes dados são analisados para estabelecer os parâmetros definitivos de operação do veículo. Apesar de contar com o mesmo conjunto elétrico do LEAF, composto por um motor elétrico de 80Kw (aprox. 109 cv) e 28,5 kgfm de torque, operado por um câmbio CVT. Carregado sua autonomia não chegará perto dós 160 km que poderia alcançar vazio e em modo econômico…
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Nissan e-NV200 (11)É claro que ele não pode trabalhar da mesma forma, tendo nas costas uma área de carga com 4,2 m³ de capacidade em sua área de carga, sendo capaz de carregar um pallet com até 600 kg. Como no Leaf, o e-NV200 tem sistema que usa a energia cinética liberada em frenagens ou desacelerações para recarregar a bateria de íons de lítio, mas, exclusivamente no e-NV200 há a posição “B” no câmbio, que quando em uso atua como um freio motor um tanto forte: na verdade é o sistema regenerativo atuando com mais intensidade a partir do momento que o motorista deixa de pressionar o acelerador. Nissan e-NV200 (7)
Tal condição foi percebida em uma volta rápida nas dependências do Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. Graças ao torque equivalente ao maior que o gerado pelo motor 2.5 do Altima disponível em sua totalidade a qualquer momento, o Nissan e-NV200 é ágil como o LEAF, o que não é nada mal para um carro com O que surpreende é a facilidade de manuseio. Sentado em posição elevada – como é de se esperar de uma van –, não se tem visão do retrovisor interno, mas os grandes externos compensam a falta. Outra característica do projeto é o volante mais horizontal, quase como uma Kombi, porém com um bom auxílio elétrico e desmultiplicada. Ainda assim o raio de giro deste NV200 é pequeno, o que facilita manobras em lugares apertados.
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Como a Kombi foi citada, vale dizer que a Nissan fez questão de salientar que, por mais que o e-NV200 tenha passado por testes no Brasil, por ora não há qualquer intenção de trazer o NV200 a gasolina para ser comercializado por aqui, numa forma de acolher os órfãos da Kombi. Nem mesmo a versão elétrica, que será vendida lá fora em versões de carga de 1 ou 2 fileiras de bancos, ou de passageiros com 2 e 3 fileiras de bancos. Ao menos ele já tem emprego garantido como táxi em Barcelona (onde é fabricada a versão elétrica) e como prestador de serviços para a prefeitura de Yokohama, no Japão.
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O objetivo do projeto do e-NV200 foi unir a funcionalidade do NV200 com motor a gasolina, comercializado há mais de quatro anos e que em breve alcançará 200 mil unidades vendidas, à eficiência energética do LEAF, primeiro veículo 100% elétrico produzido em larga escala no mundo e que já passou de 112 mil unidades vendidas. O que estimula é são os benefícios a longo prazo. Ao longo de cinco anos o custo de manutenção do elétrico será 20% menor, e ao fim do mesmo período uma frota de 100 unidades terá deixado de emitir 1700 toneladas de CO2 na atmosfera.
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É bom saber que há empresas e cidades preocupadas com o estímulo ao uso de veículos alternativos. O apoio de empresas e de cidades até se repete no Brasil, mas é a falta de estímulo do governo federal – que poderia maneirar nos impostos para este tipo de veículo – que barra qualquer iniciativa do tipo em grande escala.
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