Renault investe R$ 1,1 bi em motor turbo e novos carros

Novas gerações de Sandero e Logan não estão nos planos até 2022
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Imagem do novo Renault Kwid
Novo Kwid será um dos lançamentos, mas pode não ser assim

A Renault do Brasil anunciou na última segunda-feira (1) um investimento de R$ 1,1 bilhão no país.

O montante será aplicado na fábrica de São José dos Pinhais (PR). A intenção é renovar veículos da gama atual e produzir uma inédita motorização turbo.

Segundo a empresa, serão lançados cinco modelos até a metade de 2022. Além disso, dois modelos 100% elétricos também estreiam neste período.

Retrato de Ricardo Gondo, presidente da Renault
Ricardo Gondo é o presidente da Renault do Brasil

“Mesmo num cenário de muitos desafios, fico feliz em poder anunciar que seguimos investindo na atualização dos nossos produtos no Brasil”, declarou Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

O motor turbo será o 1.3 desenvolvido em conjunto com o grupo Daimler. Atualmente, ele já está presente em alguns modelos da Mercedes-Benz trazidos para cá, como os novos Classe A e GLA.

Captur é uma das novidades

Nos carros da marca alemã, o conjunto entrega 163 cv e 25,5 kgfm de torque máximo. Já na Renault, a ideia é adaptá-lo à tecnologia flex, chegando aos 170 cv, de acordo com a revista “Quatro Rodas”.

São grandes as chances de o novo Captur estrear o motor turbinado. Assim, o carro poderia se aproximar das próximas novidades do mercado, como VW Taos e Toyota Corolla Cross.

O Captur passará por uma leve reestilização externa e ganhará interior repaginado. Ele é uma das cinco novidades citadas pela Renault.

As outras estreias da Renault

Design do novo Kwid deve ser diferente do modelo indiano

O subcompacto Kwid também deve ganhar cara nova. Há quem diga que o facelift do carro estreia ainda neste ano.

Lá fora, o hatch tem uma dianteira mais moderna com o conjunto óptico dividido em duas partes. As lanternas terão novidades apenas nos refletores.

Aqui, porém, o Kwid pode ganhar um visual exclusivo. Se os faróis em duas partes não devem vir, pelo menos o carro terá estilo próprio.

O motor 1.0 de três cilindros deve ser trocado pela configuração adotada no Sandero. Com cabeçote de duplo comando de válvulas variável, ele entrega 82 cv e 10,5 kgfm com etanol. Os números são bem superiores aos 70 cv e 9,8 kgfm do modelo atual.

A Oroch também deve ser repaginada. A ideia é se aproximar do Duster, que ganhou nova geração e ficou mais requintado por fora e por dentro.

Além de seguir a mesma receita, a picape pode adotar o motor 1.3 turbo, firmando-se como rival “de verdade” da Fiat Toro, algo que hoje o mercado não enxerga assim.

O Duster também poderia aproveitar a nova motorização. Assim, ele seria considerado como uma das novidades prometidas pela Renault.

Ainda de acordo com a “Quatro Rodas”, a última novidade do investimento da Renault seria a renovação da Master. O modelo atual foi revelado em 2019, mas é feito sobre a plataforma de 2013. As mudanças, porém, devem ser apenas visuais.

E os elétricos?

Imagem do Renault Zoe 2021
Zoe ganhou retoques de estilo e mais refinamento

É fácil adivinhar qual é um dos modelos elétricos. A marca testa o novo Zoe e seu lançamento deve acontecer neste ano. Mais potente e refinado, o carro deve justificar melhor a etiqueta de quase R$ 200 mil.

O segundo modelo elétrico, porém, é um mistério. As apostas giram em torno do Mégane eVision.

Trata-se de um crossover que combina elementos de hatch e SUV. Se realmente vier para cá, ele abriria uma nova fase nos modelos da Renault, que devem se tornar mais sofisticados nos próximos anos.

Seria o fim da “era Dacia”, marcada pelos bem-sucedidos (porém nem tão rentáveis) Logan e Sandero. Seus substitutos, inclusive, devem ser maiores e mais refinados. E naturalmente subiriam de patamar.

Mas esses carros (ainda) não estão contemplados no pacote de investimento da Renault. O SUV Bigster, que será vendido em países como o Brasil pela marca francesa, também ficou para a próxima.

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