A Geely voltará ao Brasil em breve. A marca chinesa reestreia no país em julho, desta vez com a ajuda da Renault. A empresa francesa será responsável por toda a operação da Geely por aqui.

A promessa, inclusive, é de montar uma rede de 105 concessionárias. Inicialmente, a Geely vai começar sua operação com 23 pontos de venda espalhados em 19 estados brasileiros.

Segundo Luiz Fernando Pedrucci, vice-presidente da Renault América Latina, a rede será montada com a ajuda dos grupos que já trabalham com a Renault. Algumas lojas estarão em pontos independentes e outras serão construídas ao lado de revendas da marca. A estrutura de pós-vendas será compartilhada com a Renault, mas ambas vão ter oficinas separadas.

SUV elétrico EX5 será o primeiro carro da Geely

O EX5 será o primeiro modelo da Geely no Brasil. O SUV médio usa um motor elétrico de 218 cv e 32,4 kgfm. A bateria de 60,2 kWh será empregada na especificação importada para cá. Na China, a autonomia é de 530 km pelo ciclo utilizado lá.

O veículo tem 4,62 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,67 m de altura e 2,75 m de entre-eixos. É pouco mais curto do que um BYD Song Plus, um de seus principais rivais no futuro.

A cabine preza pelo estilo minimalista que dominam os lançamentos mais recentes. Destaque para a enorme tela tátil horizontal de 15,4 polegadas. Por meio dela é possível controlar diversas funções do carro, como os comandos de ar-condicionado e os sistemas de assistência à condução do ADAS.

A Geely não divulgou mais detalhes do EX5 que será vendido no país. Informações como versões, preços e expectativa de vendas serão reveladas nos próximos meses.

Marca já esteve no Brasil com Grupo Gandini

Esta será a segunda vez que a Geely vai vender carros no Brasil. A primeira vez da empresa por aqui aconteceu entre 2014 e 2016, quando foi representada pelo Grupo Gandini – o mesmo importador da Kia desde sua chegada ao mercado brasileiro nos anos 90.

Na época, a Geely chegou a vender o compacto GC2 e o sedã EC7, mas o volume ficou aquém das expectativas. Problemas com distribuição de peças e pós-vendas também sacramentaram a curta passagem da empresa por aqui.