Uma VW Kombi elétrica será lançada nos próximos anos, e pode até vir ao Brasil. Mas, enquanto isso, a marca eletrificou a clássica perua na Europa.
A e-Bulli (“Bulli” é o apelido dado para a Kombi pelos alemães) utiliza a carroceria da Samba Bus. A rara versão trazia janelas nas laterais do teto e hoje é cobiçada por colecionadores do mundo inteiro.
Apesar do visual clássico, o antigo motor boxer de 43 cv e 10,4 kgfm foi trocado por um elétrico de 83 cv e 21,6 kgfm. O serviço de conversão é realizado pela eClassics, empresa que fez sucesso com o Fusca elétrico no último Salão de Frankfurt.
De antigo só a cara
A transmissão de apenas uma marcha a frente (como em todos os carros elétricos) faz a Kombi chegar à velocidade máxima de 130 km/h. As baterias ficam alojadas no assoalho e entregam autonomia de aproximadamente 200 km. Em um carregador de pelo menos 50 kW, a van pode ter 80% de carga em apenas 40 minutos.
Vários componentes também foram substituídos. A VW instalou suspensões multilink na frente e atrás. Amortecedores ajustáveis também são de fábrica. Um novo sistema de direção do tipo pinhão e cremalheira foi instalado, bem como freios a disco nas quatro rodas.
Brincadeira cara
O interior da VW Kombi elétrica manteve o charme dos anos 60, mas ganhou modernidades. Existe um mostrador digital de carga de bateria na parte traseira da van. Já os bancos foram substituídos por outros mais modernos e com revestimento laranja. O piso da cabine traz madeira com inspiração nos barcos.
Tudo isso, porém, não sai barato. O serviço de conversão sai por 64.900 euros, ou quase R$ 354 mil na conversão de 21/03. E é bom lembrar que o preço não inclui o veículo, que precisa ser fornecido para a transformação.