A transação ocorrerá através da venda acelerada dos ativos da Chrysler para uma nova empresa, tecnicamente denominada ‘NewCo’, seguindo as determinações do Código de Falência dos EUA, em seu capítulo 11. A Chrysler fará um pedido ao Tribunal de Nova Iorque para obter a aprovação da venda do negócio da uma ‘NewCo’. Sujeito à aprovação pelas autoridades regulamentares, se o tribunal aprovar a Transação, será necessário que ambas as partes completem a transação o mais rápido possível. Enquanto aguarda a aprovação, a atual Chrysler seguirá o curso normal de suas operações comerciais. O Tesouro Norte-Americano e o governo canadense subsidiarão a empresa para permitindo cumprimento de todas as suas obrigações com os empregados (que assinaram acordo para a redução dos custos trabalhistas) e à satisfação de suas necessidades financeiras correntes. No fim da transação, a NewCo assumirá a razão social da Chrysler e seus negócios, sem obrigações financeiras ou endividamento. Na conclusão, a NewCo emitirá, em favor da Fiat, um interesse acionário igual a 20% (por voto e valor) corrigidos, e a Fiat assinará os contratos industriais com a Chrysler. Será emitido, ainda, um interesse acionário à Associação Voluntary Employee Benefit (VEBA) equivalente a 55% da Chrysler, administrados pelo Tesouro americano – que, junto com o Governo Canadense, reterão o restante do interesse acionário. A nova Chrysler também se beneficiará dos novos acordos coletivos recém negociados com os sindicatos americano e canadense, além de contar com um incentivo do tesouro Norte-Americano de US $ 6,5 bi, aproximadamente. A nova Chrysler será administrada por uma diretoria com nove membros. Quatro serão designados pelo Tesouro americano, três pela Fiat, enquanto a VEBA e o goerno do Canadá indicarão, cada uma, um diretor. A Fiat terá o direito de receber, adicionalmente, um interesse acionário de 15%, participação que poderá ser obtida em três parcelas de 5% cada, condicionadas ao atendimento de metas predeterminadas: – obtenção das aprovações regulamentares para a produção da família de motores FIRE nos E.U.A.;
– realização da venda de veículos Chrysler fora do NAFTA
– obtenção de aprovação regulamentar para a produção de um modelo Chrysler baseado na tecnologia Fiat. Mediante a obtenção desse interesse adicional de 15%, a Fiat terá também o direito de designar outro Diretor da Chrysler. Além disso, será garantido à Fiat a opção de adquirir uma participação acionária adicional de 16% (exercível a partir de 1º de janeiro de 2013 até 30 de junho de 2016). O teto da participação da Fiat será de 49% até que a Chrysler tenha efetuado o pagamento total do empréstimo cedido pelo Tesouro Norte-Americano. Fonte: Quatro Rodas
Como será a parceria entre Chrysler e Fiat
- Henrique Rodriguez
- 01/05/2009
- 19:53
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